Economia

Paraná registra o maior crescimento econômico do Brasil em 2023

De acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), divulgado pelo Banco Central, o Paraná teve o maior crescimento proporcional da atividade econômica do Brasil em 2023, com um aumento de 7,8% em relação ao ano anterior. Esse resultado superou em mais de três vezes a média nacional, que foi de 2,45%. O estado de Goiás ficou em segundo lugar, com um crescimento de 6,1%, seguido pelo Pará, com 5,7%.

O bom desempenho econômico do Paraná foi impulsionado pelo crescimento de todos os setores produtivos. Na agropecuária, por exemplo, houve um aumento de 36% na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, alcançando 45,4 milhões de toneladas colhidas. As condições climáticas favoráveis contribuíram para esse resultado, sem a ocorrência de estiagens prolongadas. O agronegócio também teve destaque nas exportações, que cresceram 13,7% em 2023.

No setor terciário, o Paraná apresentou um aumento de 11,2% no volume de serviços, enquanto os segmentos industrial e do comércio varejista registraram elevações de 1,5% e 1,1%, respectivamente. Esses números refletem os investimentos em infraestrutura e as políticas públicas que têm atraído mais investimentos para o estado.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou que o Paraná está alcançando um protagonismo ainda maior no cenário nacional, com o maior número de população empregada da história e um crescimento expressivo do PIB. Com os investimentos nas cidades e a infraestrutura planejada para o futuro, o estado tem potencial para se destacar ainda mais.

O presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, ressaltou que a liderança do Paraná no IBCR é resultado das políticas públicas que têm melhorado o ambiente de negócios e atraído mais investimentos para o estado.

Confira o ranking completo com a variação anual do IBCR por estado entre 2022 e 2023:

  • Paraná: 7,8%
  • Goiás: 6,1%
  • Pará: 5,7%
  • Rio de Janeiro: 4,6%
  • Espírito Santo: 4,4%
  • Minas Gerais: 4,4%
  • Bahia: 3,3%
  • Amazonas: 2,7%
  • Santa Catarina: 2,6%
  • Pernambuco: 2,2%
  • Rio Grande do Sul: 2,1%
  • São Paulo: 1,4%
  • Ceará: 1,2%
  • Brasil: 2,45%

Fonte: Banco Central do Brasil