A importância da proibição da venda de álcool líquido para garantir a segurança da população
A importância da proibição da venda de álcool líquido
Em meio a um acidente traumático que marcou sua vida, Pedro Ernesto Martinez recebeu uma mensagem de otimismo de outra vítima de queimadura. Essa experiência o fez refletir sobre a importância de medidas de segurança para evitar acidentes como o que ele enfrentou.
No Brasil, acidentes com queimaduras são uma realidade preocupante, causando milhares de vítimas todos os anos. Diante dessa situação alarmante, o poder público tomou uma medida importante em 2002: a proibição da venda de álcool líquido com percentual igual ou superior a 54 gl em estabelecimentos comerciais como supermercados e farmácias.
Essa medida teve como objetivo reduzir a ocorrência de acidentes causados pelo uso inadequado do álcool líquido, principalmente em situações como acendimento de churrasqueiras. No entanto, durante a pandemia de COVID-19, houve uma temporária revogação dessa proibição, devido à necessidade de uso do álcool para a higienização de mãos e objetos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabeleceu o dia 29 de abril como prazo final para a comercialização de álcool líquido. A partir dessa data, a disponibilidade do produto será apenas em outras formas físicas, como gel, lenço impregnado e aerossol.
Essa medida visa garantir a segurança da população, reduzindo os riscos de acidentes graves causados pelo manuseio inadequado do álcool líquido. É importante que todos estejam cientes dessa mudança e adotem as novas formas de álcool disponíveis para a higienização, garantindo assim a proteção de todos.