Economia

Paraná ocupa o segundo lugar em ranking de contratos internos com garantias da União

Paraná ocupa o segundo lugar em ranking de contratos internos com garantias da União

O Paraná se destaca no ranking de contratos internos com garantias da União para crédito a estados e municípios, ocupando o segundo lugar entre os estados brasileiros. Até agosto, o estado já havia contratado R$ 1,49 bilhão, demonstrando sua solidez fiscal.

O primeiro lugar no ranking é ocupado por Pernambuco, com R$ 1,7 bilhão contratados. No total, foram assinados 52 contratos de garantia para operações internas em todo o país até agosto de 2023, sendo 14 com estados e 38 com municípios. Os dados foram compilados pelo Valor Econômico, com base em informações da Secretaria do Tesouro Nacional.

No Paraná, os valores estão relacionados a contratos internos com o Banco do Brasil, direcionados a três programas: Programa de Integração Metropolitana, Programa Inova Paraná e Programa Estradas da Integração. Esses programas fazem parte do Avança Paraná II, anunciado no primeiro semestre deste ano.

O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, destaca que essa posição no ranking é resultado da estratégia adotada pelo Paraná, que busca manter as contas equilibradas, apostar em um banco de projetos e investir nos municípios. Segundo ele, “Temos as contas em dia, com solidez fiscal e, ao mesmo tempo, estamos captando recurso barato para realizar grandes obras, investimentos em infraestrutura que trazem benefícios para a população e geram empregos”.

O Paraná possui vários projetos em andamento e continua buscando recursos de organismos internacionais, bancos e instituições nacionais para a execução de obras. O objetivo é deixar um legado para as próximas décadas. Além disso, o estado possui nota B no Capag, índice que indica que as contas estão em dia e oferece boas condições para atrair novos investimentos.

Com a nota AAA.br conferida pela agência de classificação de risco Moody’s em outubro, o Paraná se destaca como um estado exemplar em meio a um cenário desafiador nas finanças públicas.