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Paraná alcança menor taxa de desemprego dos últimos nove anos

Paraná alcança menor taxa de desemprego dos últimos nove anos

No terceiro trimestre de 2023, o Paraná registrou uma nova redução na taxa de desocupação, atingindo o menor índice de desemprego dos últimos nove anos, com uma taxa de 4,6%. Esse número representa uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (4,9%) e 0,7 ponto percentual em comparação ao terceiro trimestre do ano passado (5,3%). Esses dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

O Paraná está entre os cinco estados com menor taxa de desemprego do país, ficando atrás apenas de Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%), Santa Catarina (3,6%) e Mato Grosso do Sul (4%). A taxa de desocupação no Brasil foi de 7,7%, apresentando uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao segundo trimestre deste ano (8%) e de 1 ponto percentual em comparação ao mesmo trimestre de 2022 (8,7%).

O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou que o Paraná está consolidado como um dos estados com o mercado de trabalho mais dinâmico do país, evidenciando que o estado está em pleno emprego, com mais pessoas procurando emprego do que vagas disponíveis. Ele ressaltou os investimentos públicos e a atração de novos investidores privados como fatores que contribuem para essa dinâmica do mercado de trabalho no estado.

De acordo com dados do IBGE, o Paraná possui 9,6 milhões de pessoas em idade de trabalhar, sendo que 6,18 milhões fazem parte da força de trabalho. Dentre essas, 5,9 milhões estão ocupadas e 286 mil estão desocupadas, ou seja, estão desempregadas mas em busca de emprego. Cerca de 3,4 milhões estão fora da força de trabalho, ou seja, estão em idade ativa, mas não trabalham e não procuram emprego.

O setor do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas é o que mais emprega no estado, com 1,1 milhão de trabalhadores. Em seguida, estão a indústria geral (964 mil); administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (925 mil); informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (698 mil); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (519 mil); construção (478 mil); transporte, armazenagem e correio (351 mil); serviços domésticos (310 mil); alojamento e alimentação (274 mil); e outros serviços (252 mil).

O rendimento médio mensal da população ocupada também aumentou, chegando a R$ 3.191 no terceiro trimestre, uma variação de 1,2% em relação ao semestre anterior. Em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, houve um crescimento de 2,6% no rendimento médio. A massa de rendimento mensal de todas as pessoas ocupadas também apresentou um aumento de 1,7%, passando de R$ 18,3 bilhões no segundo trimestre para R$ 18,6 bilhões no terceiro trimestre deste ano.